Tipo de Estabelecimento | Dupla | Estadual | Municipal | Total |
---|---|---|---|---|
HOSPITAL GERAL | 0 | 0 | 1 | 1 |
POSTO DE SAÚDE | 0 | 0 | 1 | 1 |
UNIDADE MÓVEL DE NÍVEL PRÉ-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA | 0 | 0 | 1 | 1 |
CENTRAL DE REGULAÇÃO DO ACESSO | 0 | 0 | 1 | 1 |
CENTRAL DE GESTÃO EM SAÚDE | 0 | 0 | 1 | 1 |
CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA | 0 | 0 | 8 | 8 |
CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE | 0 | 0 | 1 | 1 |
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL | 0 | 0 | 1 | 1 |
Total | 0 | 0 | 15 | 15 |
Natureza Jurídica | Municipal | Estadual | Dupla | Total |
---|---|---|---|---|
Administração Pública Municipal | 15 | 0 | 0 | 15 |
Total | 15 | 0 | 0 | 15 |
A análise da rede física de saúde de Concórdia do Pará no exercício de 2022 evidencia uma organização estrutural baseada predominantemente em unidades geridas pelo município, o que reflete o compromisso local com a garantia de acesso básico à saúde. O destaque positivo vai para a predominância de Unidades Básicas e Centros de Saúde, que representam 53% do total de estabelecimentos, configurando-se em ponto de apoio essencial para ações preventivas, atendimentos primários e controle de agravos, especialmente em um contexto ainda impactado pelos efeitos da pandemia de COVID-19.
Apesar da presença de 15 unidades municipais, nota-se a ausência total de estabelecimentos administrados pela gestão estadual ou em parceria (dupla gestão), o que pode indicar fragilidade na integração das políticas de saúde estadual e federal com as ações locais. Além disso, a escassez de unidades voltadas para atendimentos de alta complexidade, como hospitais gerais e centros especializados, revela uma limitação na resolutividade da rede local, possivelmente gerando encaminhamentos a outros municípios.
É recomendável fortalecer a articulação intergovernamental para ampliação e descentralização das ações de média e alta complexidade, mediante a criação de parcerias com esfera estadual ou consórcios regionais. A expansão de serviços especializados e a consolidação de equipamentos como clínicas especializadas e hospitais de pequeno porte podem assegurar maior autonomia dos atendimentos em território local. Investimentos em unidades móveis e regulação do acesso também devem ser ampliados para melhorar a cobertura e a equidade assistencial, sobretudo nas regiões mais distantes.
Considerando os impactos ainda persistentes da pandemia de COVID-19, que demandou reestruturações na organização dos serviços de saúde em todo o país, a estrutura básica de Concórdia do Pará demonstra-se eficiente na atenção primária. Contudo, torna-se urgente a ampliação da capacidade instalada em atenção secundária e terciária, assim como a integração com outras esferas de gestão, a fim de garantir continuidade do cuidado, reduzir agravos evitáveis e assegurar acesso pleno e igualitário à saúde para toda a população local.