| Unidade Federação | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 |
|---|---|---|---|---|
| Concórdia do Pará | 461 | 526 | 502 | 455 |
| Ano Anterior | Ano Atual | Diferença Absoluta | Diferença Percentual |
|---|---|---|---|
| 2020 | 2021 | 65 | 14.1% |
| 2021 | 2022 | -24 | -4.56% |
| 2022 | 2023 | -47 | -9.36% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| XV. Gravidez parto e puerpério | 2401 | 29.84% |
| XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas | 1359 | 16.89% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 811 | 10.08% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 665 | 8.27% |
| XI. Doenças do aparelho digestivo | 455 | 5.66% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| IX. Doenças do aparelho circulatório | 147 | 26.73% |
| XX. Causas externas de morbidade e mortalidade | 97 | 17.64% |
| II. Neoplasias (tumores) | 78 | 14.18% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 57 | 10.36% |
| IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas | 50 | 9.09% |
Concórdia do Pará tem mantido um número consistente de nascimentos, o que demonstra estabilidade na sua taxa de natalidade. Outro ponto positivo é a melhoria observada na infraestrutura de saúde refletida no número de internações, que sinaliza uma capacidade de resposta efetiva para atendimento das maiores causas de internação como complicações no parto.
Apesar dos pontos positivos, desafios significativos existem. Há uma queda no número de nascimentos, que pode indicar dificuldades socioeconômicas. Da mesma forma, as doenças do aparelho circulatório permanecem como a principal causa de mortalidade, exigindo esforços específicos para serem abordadas. Além disso, as causas externas de morbidade e mortalidade continuam a representar um grande desafio, sinalizando a necessidade de políticas de prevenção mais eficazes.
É crucial que a saúde pública municipal priorize programas de prevenção e tratamento das doenças do aparelho circulatório, além de aumentar esforços para reduzir o impacto das causas externas de morbidade. Complementarmente, revisão dos serviços de assistência pré-natal e ações que promovam empregos e desenvolvimento socioeconômico também são relevantes para reverter a tendência de queda do número de nascimentos.
O relatório contempla dados importantes para a condução de políticas públicas em saúde. Porém, é evidente o impacto contínuo da pandemia de COVID-19 nos serviços hospitalares, o que pode ter alterado a dinâmica dos dados entre 2020 e 2023, impactando em especial os encantamentos por doenças respiratórias e morbidade geral na população. Dessa forma, é essencial integrar lições aprendidas durante a pandemia para reforço de sistemas de saúde resilientes e preparados para responder a desafios futuros.