| Ano | Nascidos Vivos |
|---|---|
| PONTA DE PEDRAS | 364 |
| 2020 | 313 |
| 2021 | 333 |
| 2022 | 362 |
| 2023 | 326 |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| XV. Gravidez, parto e puerpério | 1164 | 20.58% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 1085 | 19.18% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 885 | 15.64% |
| XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas | 558 | 9.86% |
| XIV. Doenças do aparelho geniturinário | 522 | 9.23% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| IX. Doenças do aparelho circulatório | 147 | 27.89% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 73 | 13.85% |
| II. Neoplasias (tumores) | 72 | 13.66% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 62 | 11.76% |
| XX. Causas externas de morbidade e mortalidade | 35 | 6.64% |
A análise dos dados demonstra uma estabilização no número de nascimentos, refletindo em uma estrutura hospitalar suficientemente adaptada para atender a este setor, inclusive com prevalência de partos adequados. Nas causas de internação, observa-se uma capacidade de tratamento aprimorada para gestantes, o que reflete uma boa saúde materna da população. A diminuição nos casos de mortalidade é outro ponto positivo que evidencia melhoras na saúde pública na localidade.
Entre os desafios existentes, estão as doenças infectocontagiosas e respiratórias que ainda representam uma parcela considerável das internações, o que pode indicar lacunas na prevenção primária e controle de infecções. Além disso, as mortes por doenças do aparelho circulatório lideram as causas de mortalidade, reforçando a necessidade de uma atenção maior para doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes, que são fatores predisponentes dessas condições.
A fim de mitigar as causas de maior impacto na saúde local, recomenda-se iniciativas voltadas para a prevenção de doenças infecciosas, como programas de vacinação e campanhas de conscientização sobre práticas de higiene. Para combater as doenças crônicas não transmissíveis, o fortalecimento dos diagnósticos precoces e adesão a tratamentos contínuos é essencial. Além disso, políticas robustas de promoção de saúde, incentivando modos de vida saudáveis e a prática regular de exercícios físicos, podem contribuir para diminuir a prevalência de doenças cardiovasculares.
Os dados analisados revelam oscilações significativas em nascimentos e mortalidade nos últimos anos. A pandemia de COVID-19 pode ter impacto nestes números, especialmente no aumento da preocupação com partos assistidos e internações gerais. Ainda assim, a diminuição nos óbitos e a estabilização de nascimentos proporcionam uma perspectiva favorável, mas com alerta sobre doenças infectocontagiosas e condições crônicas que continuam a demandar atenção e cuidados sistemáticos.