| Unidade Federação | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 |
|---|---|---|---|---|---|
| PONTA DE PEDRAS | 364 | 313 | 333 | 362 | 326 |
| Ano Anterior | Ano Atual | Diferença Absoluta | Diferença Percentual |
|---|---|---|---|
| 2019 | 2020 | -51 | -14.01% |
| 2020 | 2021 | 20 | 6.39% |
| 2021 | 2022 | 29 | 8.71% |
| 2022 | 2023 | -36 | -9.94% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| XV. Gravidez parto e puerpério | 1727 | 20.72% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 1593 | 19.11% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 1252 | 15.02% |
| XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas | 836 | 10.03% |
| XIV. Doenças do aparelho geniturinário | 796 | 9.55% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| IX. Doenças do aparelho circulatório | 147 | 27.89% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 73 | 13.85% |
| II. Neoplasias (tumores) | 72 | 13.66% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 62 | 11.76% |
| XX. Causas externas de morbidade e mortalidade | 35 | 6.64% |
O aumento no número de nascidos vivos em 2021 e 2022 mostra uma recuperação de nascimentos após a queda observada em 2020, possivelmente devido ao impacto inicial da COVID-19. A capacidade de gestão para lidar com as internações por gravidez, parto e puerpério é evidente, visto que essas são as principais causas de internação, mas foram bem abordadas com alocação correta de recursos. A redução nas taxas de mortalidade em 2023 também é um ponto positivo e indica melhoria nos serviços de saúde e acesso da população.
Ainda há um número considerável de internações relacionadas a doenças infecciosas e parasitárias, e doenças respiratórias, indicando a necessidade de fortalecer as ações de prevenção e tratamento dessas condições. Além disso, doenças do aparelho circulatório continuam a ser a principal causa de mortalidade, o que desafia a gestão de saúde a implementar programas mais eficazes de prevenção e tratamento para essas condições, bem como estilos de vida saudáveis para a população.
É recomendável investir em campanhas de prevenção e promoção da saúde, focando na redução dos fatores de risco para doenças crônicas e circulatórias. Recursos devem ser alocados para melhorar a detecção precoce e o tratamento dessas condições. A melhoria da infraestrutura hospitalar e dos processos de atendimento para condições infecciosas é crucial, especialmente para lidar com surtos e suas complicações. Programas de conscientização e educação em saúde também devem ser priorizados para promover hábitos saudáveis desde o início da vida.
O relatório aponta para uma trajetória de recuperação e resiliência do sistema de saúde de Ponta de Pedras após os impactos da COVID-19. Apesar de desafios persistentes, os dados demonstram avanços em certas áreas, como o melhor gerenciamento das internações e controle da mortalidade. Manter o foco em áreas que ainda apresentam risco poderá evitar retrocessos e garantir melhorias contínuas na saúde populacional. As intervenções planejadas precisam, portanto, ser estratégicas e baseadas em evidências, garantindo que o progresso seja sustentado a longo prazo.