| Tipo de Estabelecimento | Dupla | Estadual | Municipal | Total |
|---|---|---|---|---|
| POLO ACADEMIA DA SAUDE | 0 | 0 | 2 | 2 |
| UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE | 0 | 0 | 1 | 1 |
| CENTRAL DE GESTAO EM SAUDE | 0 | 0 | 1 | 1 |
| CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA | 0 | 0 | 6 | 6 |
| UNIDADE MOVEL FLUVIAL | 0 | 0 | 1 | 1 |
| UNIDADE MISTA | 1 | 0 | 0 | 1 |
| Total | 1 | 0 | 11 | 12 |
A infraestrutura de saúde em Ponta de Pedras apresenta-se bem distribuída com a maioria dos serviços de saúde sendo geridos pelo município. A predominância de Centros de Saúde/Unidades Básicas favorece a continuidade do atendimento primário e possibilita um acesso mais disseminado aos serviços preventivos. Além disso, possuir uma Unidade Móvel Fluvial é um ponto positivo que beneficia a população ribeirinha, que de outra forma teria dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Apesar dos avanços infraestruturais, a cidade necessita examinar a carência de estabelecimento de maior complexidade, como hospitais, que poderiam oferecer suporte em casos que exigem internação ou procedimentos mais complexos. A centralização dos serviços na administração municipal também pode sinalizar uma dependência de recursos locais que, caso insuficientes, podem impactar negativamente na oferta de serviços à população.
Recomenda-se parcerias com o governo estadual para expandir a capacidade de atendimento e diversificar os tipos de serviços prestados em saúde. Investir na capacitação de profissionais de saúde e na aquisição de novos equipamentos pode melhorar a qualidade do atendimento. Além disso, seria interessante a implementação de estratégias que integrem os serviços de saúde com a comunidade, fazendo uso das academias da saúde locais para promover atividades educativas e preventivas.
A valorização e ampliação do acesso aos serviços básicos emergem como fundamentais na análise da rede de saúde de Ponta de Pedras. Observa-se que apesar de os serviços sejam majoritariamente geridos pelo município, há uma necessidade constante de avaliação da eficiência dos mesmos. Investir em saúde preventiva pode ser uma solução viável para amenizar problemas de superlotação em unidades de saúde e promover o bem-estar da população. Além disso, a pandemia da COVID-19 reforçou a importância de uma rede bem estruturada, que consiga responder adequadamente a futuras emergências em saúde pública.