| Ano Anterior | Ano Atual | Diferença Absoluta | Diferença Percentual |
|---|---|---|---|
| 2020 | 2021 | 20 | 6.39% |
| 2021 | 2022 | 29 | 8.71% |
| 2022 | 2023 | -36 | -9.94% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| XV. Gravidez parto e puerpério | 1681 | 19.95% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 1450 | 17.2% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 1342 | 15.92% |
| XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas | 869 | 10.31% |
| XIV. Doenças do aparelho geniturinário | 787 | 9.34% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| IX. Doenças do aparelho circulatório | 123 | 28.74% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 67 | 15.65% |
| II. Neoplasias (tumores) | 63 | 14.72% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 48 | 11.21% |
| XX. Causas externas de morbidade e mortalidade | 24 | 5.61% |
O relatório demonstra que houve uma tendência de aumento nos nascimentos até 2022, o que pode indicar um crescimento populacional saudável e potencial estabilidade demográfica. Além disso, a queda nos números de mortalidade ao longo dos anos ressalta esforços bem-sucedidos em saúde pública para a prevenção de mortes, especialmente as relacionadas a doenças do aparelho circulatório.
A diferença percentual negativa de nascimentos de 2022 para 2023 sugere uma possível redução na taxa de natalidade que merece investigação. Apesar do sucesso em reduzir a mortalidade geral, ainda há grandes desafios relacionados às altas taxas de internação devido a doenças infecciosas e condições respiratórias, talvez refletindo vulnerabilidades socioeconômicas ou ambientais que precisam ser endereçadas.
É essencial reforçar programas de saúde destinados à redução de internações por doenças infecciosas e respiratórias, talvez através de campanhas de vacinação e melhorias nas condições de vida. Além disso, políticas de saúde devem focar na saúde puerperal e na prevenção de doenças cardiovasculares, dado seu impacto significativo na mortalidade. Ampliar serviços de saúde preventiva pode ajudar a manter a tendência decrescente de mortalidade.
Os dados apresentados neste relatório indicam um cenário de saúde pública que vem passando por importantes transformações, com ênfase em melhorias na gestão de mortalidade. No entanto, ainda há muitos desafios a serem enfrentados, principalmente em relação às causas de morbimortalidade que dominam as taxas de internação e mortalidade. Uma abordagem integrada, envolvendo fatores sociais e de saúde pública, deve ser adotada para um impacto mais significativo e sustentável na saúde da população de Ponta de Pedras.