| Unidade Federação | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 |
|---|---|---|---|---|---|
| SAO JOAO DA PONTA | 85 | 83 | 82 | 65 | 76 |
| Ano Anterior | Ano Atual | Diferença Absoluta | Diferença Percentual |
|---|---|---|---|
| 2019 | 2020 | -2 | -2.35% |
| 2020 | 2021 | -1 | -1.2% |
| 2021 | 2022 | -17 | -20.73% |
| 2022 | 2023 | 11 | 16.92% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| XV. Gravidez parto e puerpério | 415 | 30.34% |
| XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas | 255 | 18.64% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 100 | 7.31% |
| XI. Doenças do aparelho digestivo | 92 | 6.73% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 81 | 5.92% |
| Capítulo CID-10 | Total | Percentual |
|---|---|---|
| IX. Doenças do aparelho circulatório | 43 | 22.75% |
| II. Neoplasias (tumores) | 24 | 12.7% |
| X. Doenças do aparelho respiratório | 24 | 12.7% |
| I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias | 21 | 11.11% |
| XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat | 21 | 11.11% |
O relatório de São João da Ponta demonstra uma recuperação no número de nascimentos em 2023 em comparação com o ano de 2022, o que é um indicativo positivo para a recuperação demográfica após as acentuadas quedas observadas nos anos de pandemia. Além disso, a redução contínua e significativa da mortalidade ao longo dos anos demonstra melhorias nos serviços de saúde e condições de vida na localidade. Outro aspecto a ser considerado é o número de internações relacionadas a causas externas, que apresenta uma tendência de estabilização, sugerindo eficácia nas medidas preventivas adotadas na região.
Apesar das melhorias, ainda há desafios a serem enfrentados, especialmente no que diz respeito às principais causas de mortalidade, como as doenças do aparelho circulatório e neoplasias. Estas condições, sendo as principais responsáveis por óbitos, exigem uma atenção especial das autoridades de saúde pública. Além disso, o setor de saúde precisa intensificar os esforços para lidar com as internações relacionadas a gravidez, parto e puerpério, que ainda representam uma parcela significativa das internações.
Para reduzir ainda mais as taxas de mortalidade e melhorar a qualidade de vida da população, são recomendadas intervenções estratégicas, como a intensificação de programas de prevenção e controle de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares, e do tabagismo, promovendo campanhas de conscientização. Além disso, o fortalecimento de programas voltados para a saúde da mulher, especialmente em cuidados pré-natais e puerperais, deve ser uma prioridade. Programas de captação e conscientização sobre a importância dos cuidados contínuos do sistema respiratório devem ser implementados para se preparar melhor para futuras pandemias ou surtos respiratórios.
Os dados de São João da Ponta refletem tanto as consequências persistentes dos desafios globais, como a pandemia, quanto os esforços regionais eficazes para mitigar tais impactos. A recuperação observada em nascimentos e a redução da mortalidade são aspectos positivos que reforçam a importância de políticas públicas focadas em saúde preventiva. A localização precisa no diagnóstico das causas de internação e mortalidade permite um direcionamento específico para intervenções, maximizando recursos e elevando a qualidade de vida. Portanto, manter o foco em políticas de prevenção e cuidados contínuos é crucial para sustentar o progresso feito até o momento.