Despesas por Subfunção e Categoria Econômica

Subfunções Corrente (R$) Capital (R$) Subtotal (R$) Percentual (%)
301 - Atenção Básica 635.312,08 0,00 635.312,08 45,01%
302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial 34.190,47 0,00 34.190,47 2,42%
303 - Suporte Profilático e Terapêutico 0,00 0,00 0,00 0,0%
304 - Vigilância Sanitária 0,00 0,00 0,00 0,0%
305 - Vigilância Epidemiológica 52.992,00 0,00 52.992,00 3,75%
306 - Alimentação e Nutrição 0,00 0,00 0,00 0,0%
Outras Subfunções 688.869,88 0,00 688.869,88 48,81%

A análise da execução orçamentária por subfunção revela que a maior parte das despesas foi destinada à categoria "Outras Subfunções", seguida por "Atenção Básica". Essas áreas essenciais continuam a ser o foco principal do dispêndio dos recursos, refletindo a continuidade dos esforços para fortalecer as bases do sistema de saúde no município.

As seguintes subfunções não apresentaram despesas registradas:


Totais por Categoria Econômica

Categoria Econômica Total (R$) Percentual (%)
Corrente 1.411.364,43 100,0%
Capital 0,00 0,0%

A totalidade dos recursos foi aplicada em despesas correntes, indicando que todos os dispêndios foram direcionados para a manutenção operacional do sistema de saúde. Isso pode ser visto como uma tentativa de garantir a continuidade dos serviços e materiais essenciais, embora a falta de investimentos de capital possa sugerir uma necessidade futura de expansão ou melhorias na infraestrutura.

Despesas por Fonte

Fonte Valor (R$) Percentual (%)
Recursos Ordinários - Fonte Livre 0,00 0,0%
Receitas de Impostos e de Transferência de Impostos - Saúde 688.869,88 48,81%
Transferências Fundo a Fundo de Recursos do SUS provenientes do Governo Federal 722.494,55 51,19%
Transferências Fundo a Fundo de Recursos do SUS provenientes do Governo Estadual 0,00 0,0%
Transferências de Convênios destinadas à Saúde 0,00 0,0%
Operações de Crédito vinculadas à Saúde 0,00 0,0%
Transferências da União - inciso I do art. 5º da Lei Complementar 173/2020 0,00 0,0%
Royalties do Petróleo destinados à Saúde 0,00 0,0%
Outros Recursos Destinados à Saúde 0,00 0,0%

Os recursos oriundos do Governo Federal e as receitas de impostos lideram como principais fontes de financiamento para a saúde municipal. Esta concentração pode ser positiva por indicar alinhamento de recursos federais para as necessidades locais, embora haja uma dependência significativa desses fundos. Ressalta-se a total ausência de utilização de outras fontes importantes, denotando um campo de melhoria na diversificação das fontes de financiamento para o fortalecimento da saúde municipal.

Fontes com ausência de registros de despesa:


Indicadores Financeiros SIOPS


Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a LC141/2012

É imperativo que o município atenda o mínimo constitucional de 15% da receita própria aplicada em saúde até o final do exercício financeiro. Isto deve ser documentado no Relatório Anual de Gestão, conforme as exigências do Instrumento "Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior". O contínuo monitoramento e a transparência em relação a esses indicadores são cruciais para o cumprimento das normas legais vigentes, assegurando que recursos adequados sejam efetivamente comprometidos para a saúde da população local.


Relatórios Finais

Os dados apresentados no relatório destacam o empenho prioritário em áreas cruciais como Atenção Básica e Outras Subfunções, demonstrando um planejamento alinhado às demandas mais urgentes da população. O compromisso com investimentos correntes garante a continuidade do atendimento à saúde, essencial para sustentar os serviços básicos oferecidos à comunidade.

Contudo, identifica-se uma dependência excessiva de transferências federais e de receitas de impostos, sem diversificação efetiva das fontes de financiamento. A ausência de investimentos de capital levanta preocupações sobre a capacidade de expansão e modernização das infraestruturas existentes, fatores que podem impactar a capacidade de resposta a novas demandas de saúde.

Para mitigar riscos futuros, recomenda-se o desenvolvimento de um plano estratégico que priorize a diversificação de fontes de financiamento, explore oportunidades de participação em convênios e a utilização de operações de crédito em condições favoráveis. Além disso, a implementação de medidas de eficiência pode liberar recursos para investimentos de capital, promovendo sustentação no crescimento das capacidades dos serviços de saúde.

Análise e considerações gerais indicam que, embora existam desafios significativos no cenário presente, há potencial para a superação por meio de Gestão Financeira inovadora e soluções colaborativas. O reforço da infraestrutura e a diversificação das fontes de financiamento, em conjunto com a manutenção dos cuidados básicos, formam a base para um sistema de saúde mais resiliente e eficaz.